O nome foi inspirado no mantra que o maridón repetiu durante toda uma viagem a Orlando (isso mesmo, OR-LAN-DO, a meca dos outlets): “Pratique o consumo consciente”.
Mas afinal o q é o bendito do “consumo consciente”?
Na minha visão mais simplista praticar o consumo consciente é literalmente não me perder no closet abarrotado de peças POUCO ou NUNCA usadas. É mais do que meramente comprar menos, é um remédio contra a compra compulsiva; uma severa reflexão sobre quais são as minhas NECESSIDADES REAIS.
Taí, "necessidades reais". Foi nesse ponto em que eu me perdi, quando o meu DESEJO por uma peça (incentivado e impulsionado pelo vício dos blogs de moda) passou a ser NECESSIDADE, o famoso eu tenho q ter isso já, agora, right now. Necessidade essa que me fez extrapolar os limites do meu closet e invadir o espaço do armário e sapateira do marido, que me tornou irresponsável a ponto de extrapolar os meus próprios limites financeiros.
Portanto, a partir de hj espero cumprir com louvor os seguintes princípios do consumo consciente:
- Um closet entulhado é a certeza de q vc sempre tem o q vestir.
- Planeje suas compras. Compre menos e melhor.
- Fazer compras não é a maneira correta de aliviar as inseguranças, tristezas e ansiedades.
- Consuma só o necessário. Reflita sobre suas reais necessidades e tente viver com menos.
- Reutilize muito sua peças. Não compre outra vez o que você pode consertar e transformar.
- Separe o que não te serve, o que não se usa mais. Pratique a reciclagem no seu closet e a caridade, doando as peças não usadas.
- Use crédito com responsabilidade. Pense bem se você poderá pagar as prestações.
- Reflita sobre seus valores. Avalie os princípios que guiam suas escolhas e hábitos de consumo.
- Pesquise bastante antes de efetuar uma compra.
- Permita-se a pequenos luxos.
Como diria o filósofo Capitão Nascimento “missão dada, é missão cumprida”, e eu vou me esforçar para q a minha seja cumprida com louvor. Quem sabe ao fim da jornada, o consumo consciente se torne um HÁBITO e não apenas como o último mecanismo agora usado para refrear o meu consumo desenfreado.
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